A aprovação do PLC 52, de 2013, que dispõe o efetivo da Polícia Militar, não agradou representantes da Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar do Estado de São Paulo (ASSPM). "Fui procurado pelo Sargento Angelo Criscuolo, presidente da entidade, que me apresentou três propostas. Com a reivindicação da entidade, elaborei três emendas de Plenário que foram assinadas por outros 18 deputados estaduais. As propostas vinham ao encontro das necessidades dos policiais paulistas, principalmente visando descongestionar a pirâmide hierárquica, dando chance para que o subtenente PM fosse promovido a 2º Tenente PM, após 30 anos de serviço. A rejeição pelo plenário da Assembleia desagradou uma enorme parcela dos policiais militares", afirmou o deputado Rafael Silva (PDT). O projeto foi enviado pelo Executivo e foi aprovado em sua íntegra, sem nenhuma emenda ter sido acatada. "As entidades esperavam que o governo discutisse o projeto antes enviá-lo para a Casa. Como isso não aconteceu, tivemos que apresentar as emendas. Perdemos a chance de fazer justiça e valorizar esses heróis que defendem a sociedade com o sacrifício da própria vida", comentou o parlamentar. Segundo Rafael Silva, "no início do próximo ano vamos reunir as entidades para discutir de que forma poderemos corrigir as falhas do PLC 52. Acredito na sensibilidade do governador Geraldo Alckmin e espero que ele atenda as reivindicações dos policiais paulistas". rsilva@al.sp.gov.br