O deputado Luiz Claudio Marcolino (PT) falou, na tribuna do plenário, sobre o início do ano letivo e o processo de atribuição de aulas a professores da rede estadual. "Um verdadeiro caos", afirmou, ao denunciar que o governo não é sensível à questão como deveria. Marcolino lembrou que, em 2009, o governo fez aprovar a modalidade de contrato temporário, sem vínculo com o Estado, alegando urgência no preenchimento do quadro de professores em decorrência de afastamentos por doença e aposentadoria. Os contratados foram divididos em categorias, indicadas por letras. Entretanto, conforme o parlamentar, o que era uma ação de emergência virou regra no Estado. "Somente anos depois o governo realizou concurso público, ainda assim tendo empossado uma pequena parte dos aprovados", disse. Segundo o deputado, com o intuito apenas de economizar, o governo prefere o fechamento de salas ou a superlotação a não contemplar a maioria dos professores habilitados que, segundo informou, depois de encerrado o contrato, torna-se impedida de trabalhar por até 200 dias. "Além de ser uma economia burra, não reflete investimento na educação", afirmou. Ainda de acordo com o parlamentar, a perícia médica também é usada como razão para a não contratação. "O governo não avalia a competência dos profissionais, mas as várias aptidões médicas exigidas na perícia", criticou. lcmarcolino@al.sp.gov.br