Há alguns dias o mundo acompanhou outro atentado na França, desta vez, na cidade de Nice. Entre as vítimas fatais estão a carioca Elizabeth Cristina de Assis Ribeiro e também sua filha mais nova, Kayla Ribeiro, de seis anos. A morte da carioca foi confirmada por autoridades francesas no domingo, 17/7.

Mortes de brasileiros no exterior não são raras, sendo muitas delas por violência ou suspeita de violência, em razão até de suas condições de cidadãos brasileiros. Além disso, existe a burocracia que a família enfrenta para conseguir trazer o corpo para o Brasil, seja por questões legais ou financeiras.

De acordo com uma reportagem veiculada nacionalmente, o Ministério das Relações Exteriores recebeu, em 2012, 980 atestados de óbitos de brasileiros que residiam fora do país e perderam a vida das mais diversas formas. O número é contabilizado pelas embaixadas e consulados espalhados pelo mundo e pode ser inferior ao dado real.

Desde 2014, foi instituído o "Dia Estadual em Memória dos Brasileiros Mortos no Exterior", que ocorre todo dia 22 de julho, desde então. Para o autor da lei, o deputado André Soares (DEM), o objetivo é trazer a memória, conscientizar e apoiar as famílias que foram vítimas pela perda de entes queridos no exterior.

Em sua justificativa, o parlamentar menciona na proposta, um dos casos mais emblemáticos envolvendo brasileiros mortos fora do país, o de Jean Charles de Meneses, que foi confundido com um terrorista e morto em Londres, em 22 de julho de 2005.

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