Representantes de blocos de carnaval fizeram reivindicações para o evento


11/11/2016 18:29 | Larissa Leão - Foto: Maurício Garcia de Souza

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Fernando Capez (ao centro) com integrantes da UBCresp <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-11-2016/fg196216.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A União dos Blocos de Carnaval de Rua do Estado de São Paulo (UBCresp) reuniu-se nesta sexta-feira, 11/11, com o presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Capez, para discutir o decreto atual referente à Lei municipal 56.690/2015, que regula o carnaval de rua.

O decreto citado disciplina o carnaval de rua da cidade de São Paulo, porém a entidade está insatisfeita com a atual redação, que possui vários vícios e imperfeições. Por essa razão, eles solicitam ao presidente apoio ao Projeto de Lei 279/2016, do vereador Aurélio Nomura (PSDB), que determina as diretrizes para o carnaval de rua.

A UBCresp reivindica credenciamento dos blocos de carnaval de rua, que teriam exclusividade para comercialização de bebidas nos eventos que organizassem; descentralização da captação de recursos de patrocínio; e mais autonomia na organização dos eventos.

Outro argumento que os representantes da UBCresp trouxeram foi que 2 milhões de pessoas participam do carnaval de rua. O investimento é de 10,5 milhões, sendo que 35% desse valor vem do setor privado e 65% da prefeitura, que tem R$ 400 milhões de retorno. Já no carnaval do Sambódromo, o investimento é de R$ 50 milhões, sendo o retorno comparativamente menor, de R$ 250 milhões.

"São Paulo é o maior polo turístico do Brasil e temos que estimular ao máximo esse potencial", afirmou o presidente da Assembleia, que se comprometeu a encaminhar o assunto a Julio Semeghini, que coordena a transição do governo municipal paulistano, que deverá agendar reunião com os representantes da entidade.

alesp