A União dos Blocos de Carnaval de Rua do Estado de São Paulo (UBCresp) reuniu-se nesta sexta-feira, 11/11, com o presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Capez, para discutir o decreto atual referente à Lei municipal 56.690/2015, que regula o carnaval de rua. O decreto citado disciplina o carnaval de rua da cidade de São Paulo, porém a entidade está insatisfeita com a atual redação, que possui vários vícios e imperfeições. Por essa razão, eles solicitam ao presidente apoio ao Projeto de Lei 279/2016, do vereador Aurélio Nomura (PSDB), que determina as diretrizes para o carnaval de rua. A UBCresp reivindica credenciamento dos blocos de carnaval de rua, que teriam exclusividade para comercialização de bebidas nos eventos que organizassem; descentralização da captação de recursos de patrocínio; e mais autonomia na organização dos eventos. Outro argumento que os representantes da UBCresp trouxeram foi que 2 milhões de pessoas participam do carnaval de rua. O investimento é de 10,5 milhões, sendo que 35% desse valor vem do setor privado e 65% da prefeitura, que tem R$ 400 milhões de retorno. Já no carnaval do Sambódromo, o investimento é de R$ 50 milhões, sendo o retorno comparativamente menor, de R$ 250 milhões. "São Paulo é o maior polo turístico do Brasil e temos que estimular ao máximo esse potencial", afirmou o presidente da Assembleia, que se comprometeu a encaminhar o assunto a Julio Semeghini, que coordena a transição do governo municipal paulistano, que deverá agendar reunião com os representantes da entidade.