A Fundação Procon-SP apresentou um relatório técnico com uma pesquisa comparativa de preços de material escolar. O levantamento mostra que o mesmo produto pode ter variação de preço de até 457,14%. Essa é a realidade dos consumidores do Estado, pois as instituições educacionais enviam a lista de material pedagógico tardiamente. Pensando nisso, o deputado André Soares (DEM) protocolou recentemente o PL 32/2017, que facilitará esse processo. A propositura determina que as instituições públicas ou privadas de ensino disponibilizem a lista de material escolar até o dia 1º de setembro do ano anterior àquele em que será utilizada.

Em sua justificativa, Soares salienta que a diferença de preço entre os estabelecimentos se deve ao fato de a procura estar concentrada principalmente nos meses de dezembro e janeiro, em virtude das instituições de ensino divulgarem a lista de materiais somente após a efetivação da matrícula do aluno para o período subsequente.

"Esse projeto visa garantir que os pais tenham a opção de comprar material escolar com antecedência, tendo tempo para procurar a melhor oferta. Inclusive, caso prefiram as instituições de ensino poderão disponibilizar a lista pela internet", afirmou o parlamentar.

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