Ineficácia da pulverização aérea no combate à dengue


27/03/2017 16:41 | Da assesssoria do deputado Carlos Neder

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Reunião da Comissão de Saúde<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2017/fg200760.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Por meio de requerimento, Carlos Neder (PT) solicitou informações técnicas a respeito de pulverização aérea no combate ao mosquito Aedes aegypti e a Comissão de Saúde divulgou, no dia 2/3, a resposta da Secretaria da Saúde. A petição de Neder para esclarecimentos teve como base o Projeto de Lei 63/2016, do ex-deputado Igor Soares, que autoriza o combate ao inseto transmissor da dengue, zica e chikungunya via dedetização aérea. A proposta está na Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento e se for aprovada, segue para votação em Plenário.

Na visão do parlamentar, a medida precisa garantir a segurança da população e do meio ambiente. Por isso, o deputado considerou os impactos do uso de pesticidas em larga escala, com o processo de nebulização via drones, helicópteros ou aviões de pequeno porte. Neder é contra o projeto e a Secretaria de Saúde encaminhou ofício informando que a pulverização aérea de inseticidas contra o mosquito Aedes aegypti, além de ser usado apenas em situações emergenciais, não é eficaz para interromper a transmissão da doença.

Diante da resposta da secretaria, por meio da Diretoria de Combate a Vetores e a Superintendência de Controle de Endemias do Estado de São de Paulo (Sucen), Neder encaminhou requerimento ao presidente da Alesp solicitando que cópia do laudo seja anexado ao PL 63/2016, para o conhecimento de todos os parlamentares.

deputadoneder@al.sp.gov.br

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