O presidente da Frente Parlamentar Evangélica da Alesp, deputado Carlos Cezar, fez no dia 12/9 um forte discurso e protocolou uma moção de repúdio contra o Grupo Santander, por conta da exposição "Queermuseu " Cartografias da diferença na arte brasileira", em cartaz há quase um mês no Santander Cultural, em Porto Alegre. De acordo com o parlamentar, a mostra " cancelada no último domingo ", possuía obras que claramente faziam apologia à pedofilia e à zoofilia, além de tratar com escárnio os símbolos cristãos. "Dizer que é arte, não dá o direito de cometer crimes. A liberdade, mesmo que de expressão, termina assim que ela é utilizada para ofender o próximo gratuitamente", explicou Carlos Cezar. Em seu discurso, o parlamentar lembrou o início do século 20, quando o artista Marcel Duchamp expôs intencionalmente um urinol como obra de arte em uma galeria. "A arte passou a ser qualquer coisa que o "artista" diga ser e quem discordar só pode ser um ignorante, um intolerante. Daí é possível entender a existência de uma exposição que retrata pedofilia e zoofilia como mera diferença sexual e, como todas as diferenças, teriam de ser toleradas", elucidou. Após repercussão nas redes sociais, o Santander " que perdeu 20 mil clientes em dois dias ", cancelou a mostra, pediu desculpas à sociedade e prometeu devolver os R$ 800 mil captados da Lei Rouanet para realizar a exposição.