Opinião - Intolerância cada vez mais frequente


03/10/2017 18:24 | Deputado Ramalho da Construção

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O último dia de setembro foi marcado por atos de covardia e intolerância religiosa, na cidade de Uberaba, Minas Gerais. O vidro que protege o busto do médium brasileiro Chico Xavier, em seu túmulo, foi depredado.

Tal crime aconteceu há três meses do aniversário de 15 anos da morte deste brasileiro que dedicou a vida ao próximo por intermédio da doutrina espírita. E essa intolerância, contra a figura de Chico Xavier, já ocorreu em outra oportunidade.

O filho dele, Eurípedes Higino Reis, foi informado da nova agressão pela dona de uma floricultura, que fica em frente ao Cemitério São João. Ao portal Uol, ele disse que, além de ter ficado triste, chorou ao ver o vidro quebrado.

É uma tristeza compartilhada com todos que admiram o trabalho de caridade grandioso que Chico Xavier desenvolveu durante a sua jornada terrena.

O que chamou atenção neste caso foi o possível uso de arma de fogo. Pois, segundo Reis, o vidro que protegia o busto era resistente a pedras.

Essa agressão à memória de Chico Xavier soma-se a outros casos de intolerância, que muitas vezes não ganham a repercussão pelo Brasil e até mesmo no mundo.

Enquanto vivemos em uma prisão imposta por esse tipo de atitude, com a colocação de grades, vidros, entre outros sistemas de proteção emocional, esses agressores vivem de uma forma pior. Em prisões sem muros, com paredes construídas pela mesquinhez de não respeitar o direito de ir e vir do próximo, afinal Deus é um só e cada um louva da maneira que mais lhe aproxima de sua verdade.

Ao filho de Chico Xavier, Eurípedes Higino Reis, deixo aqui minha solidariedade e meu repúdio à atitude intolerante dessa pessoa (ou pessoas), responsável pelo ataque.

Ramalho da Construção é deputado estadual pelo PSDB

alesp