O prazo para a recontratação de professores temporários da rede estadual, que era de (no mínimo) 180 dias - a chamada "duzentena" -, foi alterado pelo Legislativo paulista. Com a Lei Complementar 1.314/2017, o tempo foi reduzido para 40 dias, mas a aplicação valia somente durante o ano letivo de 2018. Estendendo esse prazo menor até 2020, os deputados aprovaram na última quarta-feira (22/11) o Projeto de Lei Complementar 42/2018, de autoria do governador. Segundo o deputado Carlos Giannazi (PSOL), reduzir a duzentena para uma quarentena é um passo importante. "Mas o problema foi resolvido parcialmente. O ideal é acabar com essa interrupção do contrato, que penaliza os professores da categoria O e os alunos", completou. O deputado Ed Thomas (PSB) também considerou que o projeto é um avanço, mas acredita que a interrupção, de qualquer forma, pode prejudicar a qualidade da educação. "A situação dos professores melhora, mas ainda não se fez a justiça necessária. Eles carregam uma grande responsabilidade e precisam ter tranquilidade. Essas descontinuidades nos contratos prejudicam o ensino e desvalorizam os professores", disse. O projeto segue agora para sanção pelo governador Márcio França.