Secretário deverá explicar desmonte do programa Escola da Família


22/02/2019 17:13 | Atividade parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Carlos Giannazi (2º à esq.)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2019/fg230484.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O deputado Carlos Giannazi apresentou à Comissão de Educação pedido de convocação do secretário Rossieli Silva, para que explique o desmonte do programa Escola da Família. Além disso, pediu que o secretário o receba, junto com uma comissão de vice-diretores e monitores bolsistas. Nesses encontros, o deputado pretende confrontar a versão do estado com a das 47 universidades descredenciadas pelo programa de bolsas.

As medidas foram deliberadas em audiência pública realizada na Alesp em 21/2. "É um refúgio que se apresenta às crianças e adolescentes de periferia que, muitas vezes, vivem em situação de violência doméstica", afirmou a monitora Tatiane, cuja bolsa na Uninove foi interrompida.

Também os vice-diretores perderam a gratificação e a equivalência de 20 horas semanais pelo trabalho realizado aos fins de semana. Muitos continuam atuando como articuladores, sem remuneração, mas, como indicou Giannazi, esse esforço tem limite. "Os voluntários também precisam sobreviver. Por isso eles se envolvem em outros trabalhos e acabam abandonando o projeto."

A afirmação tem base no programa que ele próprio implantou como diretor da Emef Miguel Vieira Ferreira, em 1998, e que serviu de modelo ao ser adotado nas escolas estaduais em 2003. "Nós começamos com trabalho voluntário, mas a interação com a comunidade prossegue até hoje porque houve profissionalização."

alesp