Um requerimento de autoria do deputado Carlos Ginannazi (PSOL) foi objeto de debate pelos membros da Comissão de Educação e Cultura em reunião realizada na terça-feira (17/9). O documento propõe a convocação do diretor do Departamento de Perícias Médicas do Estado para esclarecer denúncias de possível assédio moral e perseguição a servidores públicos e, ao final, foi rejeitado pela maioria dos parlamentares, que preferem formular convites para a participação de pessoas nas reuniões. O deputado Roberto Engler (PSB) explicou que a comissão costuma aprovar requerimentos de convite. "A palavra convocação é prepotente, nós trocamos por convite. Nós defendemos uma proposta que seja elegante, queremos que a pessoa venha explicar, mas não com prepotência", defendeu. A presidente dos trabalhos, deputada Professora Bebel (PT), optou por não votar e explicou: "Eu me abstive porque eu entendi que deve ser tratado na Comissão de Administração Pública e Relações do Trabalho. É um entendimento que eu tenho", concluiu. "É um absurdo a comissão se omitir sobre uma denúncia gravíssima como essa. Nossos servidores públicos estão sendo maltratados e humilhados no departamento de Perícia Médica", destacou Carlos Giannazi. Segundo o deputado, o Ministério Público Estadual e outras comissões da Casa já foram acionados para tratar do assunto. "É lamentável que a Comissão de Educação tenha se isentado sobre o assunto", finalizou. Além dos citados, estiveram presentes os deputados Bruno Ganem, Daniel José, Mauro Bragato e Valéria Bolsonaro. As reuniões da Comissão de Educação e Cultura são abertas ao público e são realizadas todas as terças-feiras às 14h30.