Educação é tema da Tribuna Virtual


29/04/2020 14:43 | Plenário | Maurícia Figueira - Foto: Carol Jacob

Compartilhar:

Tribuna Virtual<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2020/fg248680.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Tribuna Virtual	<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2020/fg248681.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Tribuna Virtual	<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2020/fg248682.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Tribuna Virtual desta quarta-feira (29/4) contou com a presença do deputado Carlos Giannazi (PSOL). O primeiro assunto abordado foi o Movimento de Alfabetização de Adultos, da prefeitura de São Paulo. "É um programa muito importante, reconhecido, e que está sendo desmontado no meio da pandemia", afirmou. Giannazi também comentou sobre a demissão de trabalhadores terceirizados na área de alimentação, merenda escolar e limpeza das escolas municipais.

Continuando, o parlamentar falou sobre uma decisão do prefeito de Porto Ferreira, no interior de São Paulo. "Desde segunda-feira o prefeito determinou que os professores voltassem às escolas. Esse prefeito está rompendo a lei. Ele atenta contra a saúde pública".

Giannazi afirmou também que os professores da rede estadual estão estarrecidos e revoltados com a orientação da Secretaria Estadual de Educação de distribuir materiais didáticos nas escolas.

Outro assunto abordado pelo deputado foi o projeto de educação a distância da rede estadual de ensino. Para Giannazi, a educação a distância não funciona. "Temos alunos que não têm nem casa, não têm acesso à internet. Não dá para idealizar um aluno que não existe. O secretário tem de entender a realidade, tem de visitar a periferia das cidades para entender quem é o aluno da rede estadual". Segundo o parlamentar, não é o momento de um projeto de educação a distância com conteúdo tradicional. "Nosso aluno precisa agora de solidariedade. Não precisa de conteúdo, de português, inglês. O nosso aluno está tenso, está vendo as pessoas morrerem nos seus bairros".

De acordo com Giannazi, o modelo proposto pela Secretaria de Educação é amador, e sugere a elaboração de um projeto conjunto, com consenso entre o magistério estadual. "Queremos estar com nossos alunos, debater com eles a questão da pandemia. E aí tem muito conteúdo. Quando se discute a pandemia, você entra em ciências, biologia, geografia, história, em várias áreas, dá para fazer altos debates. A pandemia é um grande tema gerador, como dizia Paulo Freire".


alesp