HSPM atende pacientes do SUS sem financiamento suficiente

As matérias da seção Atividade Parlamentar são de inteira responsabilidade dos parlamentares e de suas assessorias de imprensa. São devidamente assinadas e não refletem, necessariamente, a opinião institucional da Assembleia Legislativa de São Paulo.
19/05/2020 14:54 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

Compartilhar:


Diferentemente do Iamspe, que é financiado majoritariamente pela contribuição do funcionalismo estadual, o Hospital do Servidor Público Municipal é mantido exclusivamente com recursos da Saúde. Por esse motivo, a prefeitura acaba utilizando o equipamento para suprir a demanda do SUS, o que se reflete no atendimento.

Pela análise de Eder Gatti, presidente do Sindicato dos Médicos, o HSPM já vinha sendo sucateado e, com a pandemia, suas possibilidades de atendimento são tão baixas como o de qualquer outro do SUS. "A prefeitura criou um déficit de profissionais concursados e agora busca terceirizações", denunciou.

"Faltam equipamentos e recursos humanos e existe necessidade de discussão sobre a real função do hospital. O ideal seria que o HSPM fosse totalmente direcionado ao servidor público municipal, mas para isso acontecer a prefeitura teria de dar conta da lacuna assistencial que existe no centro expandido de São Paulo", ponderou Gatti, que participou, em 8/5, de videoconferência com os parlamentares do PSOL Carlos Giannazi (deputado) e Celso Giannazi (vereador).

A diretora do Sindicato dos Servidores Municipais e membro do conselho gestor da autarquia, Flávia Anunciação afirmou que a demanda é a devolução do hospital à sua finalidade. "Pode continuar havendo atendimento pelo SUS, desde que haja financiamento para isso", ressaltou. Também atuando na Cipa/HSPE, a auxiliar de enfermagem mostrou sua preocupação com a quantidade e a qualidade dos EPIs disponibilizados.

alesp