De 27/2 a 6/3, a deputada Beth Sahão (PT) promove a exposição "Oncocentro - Diagnóstico e Reabilitação - 45 anos no combate ao câncer", que vai contar um pouco da história e do trabalho desenvolvido pelos profissionais da instituição, sediada na capital paulista. A exposição visa chamar a atenção dos parlamentares e visitantes sobre a intenção do governador João Dória Jr. de fechar a Fundação Oncocentro de São Paulo (Fosp). Para a deputada, o gasto anual, cerca de R$ 10,8 milhões, é baixíssimo em comparação com a produtividade do órgão. São 250 mil exames de Papanicolau, 13,7 mil biópsias de colo, mama e pele e mais de 3 mil exames de imuno-histoquímica. "Dar visibilidade ao trabalho da fundação é o primeiro passo para fortalecer o entendimento dos parlamentares sobre a importância da Fosp para a população paulista, principalmente aquela que não pode pagar pelo tratamento oncológico", explicou Sahão. Para a dentista da instituição, Andréa Alves de Sousa, falta visibilidade ao trabalho do Oncocentro. Ela afirma que o órgão é reconhecido no exterior, mas internamente não há apoio como a de outras instituições que fazem trabalho semelhante. Sousa explicou que a Fosp fabrica próteses personalizadas para vítimas de câncer que tiveram partes da cabeça e pescoço amputados " e que oferece essa assistência a pacientes de outros Estados no País. Em 24 /10/19, Sahão lançou a Frente Parlamentar em Defesa da Furp e da Fundação Oncocentro, que conta com a adesão de mais de 20 deputados.