Maio Amarelo chama a atenção para os perigos do trânsito


11/05/2020 18:57 | Campanha | Barbara Moreira

Compartilhar:

imagem ilustrativa (fonte: ingimage)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2020/fg248840.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Desde 2014, o Movimento Maio Amarelo busca tornar os cidadãos mais conscientes quanto aos cuidados no trânsito. Devido a pandemia do novo coronavírus, a sétima edição da campanha vai acontecer, neste mês, de maneira digital. As ações presenciais, como seminários e palestras, não foram descartadas, mas sim transferidas para setembro.

A cor amarela foi escolhida para representar o movimento por significar, nos semáforos, a atenção. Dados da campanha mostram que os acidentes de trânsito no Brasil matam, em média, quatro pessoas por hora. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, só nas rodovias federais ocorreram 67.427 acidentes em 2019, 55.756 deles com mortos ou feridos.

Em São Paulo, parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado trabalham para prevenir essas más estatísticas. O deputado Rodrigo Gambale (PSL) propôs o Projeto de Lei 1059/2019 que objetiva implantação de campanhas publicitárias permanentes, por parte de órgãos públicos hábeis, como forma de orientar motociclistas e minimizar o número de acidentes nas vias. Pedestres e motoristas estão inclusos na iniciativa.

Para Gambale, "a campanha publicitária ajuda diretamente na conscientização de motoristas de todos os âmbitos, até mesmo para os ciclistas, que muitas vezes dividem as faixas com os motociclistas". O parlamentar afirma que "com o aumento no número de entregadores de aplicativos, o projeto tem uma relevância ainda maior".

Para além das medidas de prevenção, as proposições visam também otimizar o suporte aos acidentados na tentativa de que mais vidas sejam poupadas no trânsito. É o caso do Projeto de Lei 1132/2019, de autoria do deputado Bruno Ganem (PODE), que pretende incluir nos contratos de concessão das rodovias estaduais uma cláusula para a construção e manutenção de hospitais ou centros médicos nas autopistas. O intuito é atender vítimas de acidentes.

Ganem explica que o objetivo do projeto é obrigar as concessionárias a investirem mais na segurança viária. "Entendemos que, da maneira como está colocado hoje a questão da concessão, as rodovias não são tão estimuladas assim a reduzir o número de acidentes, o número de mortes. Nesse sentido, a gente propõe que se onere a concessão pelos acidentes que acabam acontecendo ali, mas colocamos uma exceção a essa regra e a exceção é justamente as rodovias que perdoam, ou seja, aquelas que criam mecanismos bastante sérios para a redução dos acidentes de trânsito".

alesp