Da Tribuna


12/08/2011 20:15

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Operação Voucher



O deputado Olímpio Gomes (PDT) protestou contra a inclusão de seu nome, segundo o deputado erroneamente, em documento que atesta sua participação em eventos em sua base eleitoral, acompanhado por equipe da TV Alesp. O parlamentar afirmou não ter realizado nenhuma das seis inserções na TV Alesp. "Não fiz nenhuma. Inclusive, consta que elas foram realizadas em período eleitoral e isso é crime." Gomes informou que, segundo o documento, no total o Parlamento paulista gastou R$ 4 milhões para a realização de 188 inserções por mês. Gomes informou que irá abrir queixa-crime junto à Procuradoria Geral de Justiça. Sobre o ex-diretor da TV Alesp, Alberto Luchetti, o deputado comentou seu suposto envolvimento na Operação Voucher que investiga o desvio de recursos públicos no Ministério do Turismo". (LP)



Descentralização de recursos



Um dos defensores da descentralização de recursos do Orçamento estadual, Luiz Carlos Marcolino (PT), lembrou que no próximo dia 19, sexta-feira, Presidente Prudente sediará a primeira audiência pública para debater junto à população o Orçamento 2012. Marcolino também mostrou imagens de uma área de contenção, ao lado do cadeião de Pinheiros, "que não é visível para aqueles que transitam na Marginal Pinheiros", que precisa de reparos urgente. O parlamentar alega que, com a descentralização de recursos, fica mais fácil de os parlamentares, mesmo a população, de fiscalizarem as obras anunciadas pelo Executivo. "Algumas delas não sabemos onde estão ocorrendo", esclareceu Marcolino (LP).



Concentração de recursos



Tecendo críticas sobre a concentração de recursos municipais por parte do governo federal, Jooji Hato (PMDB) defendeu que os recursos financeiros obtidos com a produção e comercialização de produtos sejam investidos na cidade. Nesse sentindo, Hato falou sobre a criação de uma Frente Parlamentar Municipalista, na cidade de Álvares Florence, para debater a questão. Para ele, os municípios são a "célula-mãe" de um país. (LP)



Servidores do Judiciário



Carlos Giannazi (PSOL) disse estar indignado com a informação que recebeu da Associação dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de São Paulo (Assojuris) a respeito de ações feitas pelo Tribunal de Justiça contra os servidores daquele poder que participaram da greve ocorrida no ano passado. Para Giannazi, "é uma afronta à democracia, à Constituição Federal e ao direito de greve". O parlamentar apresentou dois requerimentos às Comissões de Direitos Humanos e de Relações do Trabalho convidando o presidente do TJ a esclarecer o assunto. Gianazzi pediu ainda que cópias do seu pronunciamento sejam encaminhadas ao presidente do TJ/SP e ao Ministério Público Estadual. (DA)



Apoio a servidores em greve



A greve promovida pelos funcionários e docentes da Escola de Engenharia de Lorena recebeu o apoio de Carlos Giannazi (PSOL). Segundo o deputado, esses servidores esgotaram os recursos de negociação junto ao governo e à reitoria da USP, que até o momento não completaram a incorporação da Escola à Universidade, criando disparidade salarial entre os servidores da EEL e seus colegas do campus da capital. "Os servidores, inclusive, em sua Carta Aberta, apontam a solução do problema através da alteração da Lei 8214/2006 que poderia ser feita do envio, pelo Executivo, de projeto nesse sentido à Assembleia", esclareceu. (BC)



Fim do display de cigarros



O Projeto de Lei 128/2011, que tramita na Assembleia, foi o objeto do comentário de Donisete Braga (PT), autor da proposta. O PL proíbe a exposição de displays de embalagens de cigarros, comumente usados em bares e padarias junto a balas, chocolates e outros produtos voltados a crianças e adolescentes. "Nossa intenção é dar um reforço à Lei Antifumo, evitando o chamariz para o consumo de cigarro que possa estimular essa faixa etária". Segundo o deputado, o projeto está pronto para ir à pauta de votações da Casa e não tem vícios de iniciativa, pois sua conversão em lei não cria despesas para o Estado. (BC)



Operação Voucher 2



Carlos Giannazi (PSOL) manifestou indignação em relação ao relatório enviado pela Fundação Padre Anchieta em resposta a requerimento de informações de Olimpio Gomes (PDT), sobre eventos constantes de planilha de atividades da TV Alesp, referentes ao ano passado. Giannazi aparece na lista como o campeão de gravações (22 ao mês) realizados pela equipe da tevê fora da Casa ao custo de R$ 1.800 cada. "Trata-se de um documento fraudulento. De corrupção a céu aberto", declarou Giannazi ao contestar as informações constantes do relatório. "Exijo que a Mesa Diretora investigue o assunto, pois é dinheiro do contribuinte que está financiando isso. É caso para o Conselho de Ética", finalizou. (BC)

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