Pasquale Celona, presidente da Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Florença, entregou ontem, oficialmente em sua sede, ao superintendente do Patrimônio Cultural, Emanuel von Lauenstein Massarani, uma obra de sua autoria intitulada "Sonho Floral", para figurar no acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

Misto de artista, empreendedor e organizador de eventos culturais, Celona pinta naturezas mortas dentro de uma visão, surreal embora permaneça ligado a uma tradição clássica. Conforme afirma o crítico Paolo Levi, o artista calabrês há muitos anos radicado na Toscana onde, com seu irmão Piero Celona, fundou em 1997 a primeira Bienal de Florença, "inventa aparências e superfícies retiradas até o limite da transparência e reúne os segredos da leveza do belo, uma presença atrás da qual se esconde o Divino".

Na foto, aspecto da entrega da obra vendo-se o artista e seu irmão Piero Celona ladeados pela Senhora Livia Bucci, o crítico Emanuel Massarani, Fabio Genuizzi, Jacopo Celona e Carlos Rogerio Bucci Navarro.