Compromisso



Marco Aurélio (PT) agradeceu os votos de diversos municípios, como Jacareí, São José dos Campos, Ilhabela e Campinas. O parlamentar falou sobre as metas de sua legislatura e destacou que lutará por melhorias das rodovias próximas à região de Jacareí, melhores condições de trabalho para os servidores públicos, criação da região metropolitana do Vale do Paraíba, garantia de que a Sabesp seja estatal,e instalação da Fatec em Jacareí, entre outras. "Nosso mandato tem como compromisso ser o legítimo representante do povo paulista para fiscalizar o governo do Estado". (DK)



Recursos para a saúde



Sobre o setor público da saúde no país, Ulysses Tassinari (PV) disse que tem sido tratado de maneira perversa. O deputado questionou a incoerência encontrada no critério de credenciamento de hospitais para realizar cirurgias complexas. Segundo ele, o Ministério da Saúde credencia apenas as instituições localizadas em áreas com mais de um milhão de habitantes, e a cidade de Itapeva tem condições de fazer cirurgias de alta complexidade. "Estamos à espera de mais recursos para conseguir ampliar e fazer um grande centro cirúrgico no município". (DK)



Recursos para a saúde 2



Carlão Pignatari (PSDB) falou em defesa da preservação das santas casas e dos hospitais filantrópicos, e pediu a ajuda dos deputados para pressionar pela aprovação, no Congresso Nacional, da PEC 29, que fixa novos percentuais do Fundo Nacional da Saúde (FNS) para a União, estados e municípios. "Não há motivo para o governo afirmar que não dá para aumentar os investimentos no setor. Saiu em vários jornais: recorde de arrecadação do governo federal. É possível sim repassar mais recursos financeiros aos hospitais filantrópicos para que haja uma ampliação e agilidade no serviço". (DK)



Frentes parlamentares



"Infelizmente existe uma campanha sistemática depreciando cada vez mais os trabalhos dos deputados e deputadas do nosso parlamento", lamentou João Caramez (PSDB), referindo-se a nota de jornal com o título "Frente parlamentar para todo gosto". O deputado afirmou ser um título pejorativo e saiu em defesa do Legislativo, lembrando-se de importantes frentes parlamentares, como a Frente Parlamentar contra a CPMF. "Nossas frentes realmente trabalham e funcionam, não caem em esvaziamento, como diz a nota publicada". (DK)



Desvalorização generalizada



"Professores aprovados no concurso pediram exoneração por conta dos baixos salários, das precárias condições de trabalho e da desvalorização do profissional", lembrou Carlos Giannazi (PSOL), afirmando não ser este um problema restrito à categoria, mas generalizado. Ele comentou que a desvalorização atinge ainda o setor de saúde do Estado e que delegados paulistas também estão desistindo de atuar na área, pois são extremamente mal remunerados. "Parece que a gestão atual tem ódio dos servidores públicos ao adotar essa postura que não respeita a data-base salarial dos funcionários". (DK)



Dados da segurança pública



"Sou o crítico mais duro em relação a segurança pública do Estado, mas tenho obrigação de ser justo e reconhecer quando o governo tem atitudes que podem favorecer a população", disse Olimpio Gomes (PDT) referindo-se a matéria publicada na Folha de S. Paulo sobre a disponibilização de dados da segurança no Estado. Gomes lembrou que o antigo coordenador de análise e planejamento da Secretaria de Segurança Pública, Tulio Kahn, foi acusado de conceder essas informações a grandes organizações mediante pagamento, e foi afastado do cargo. (DV)



Zona Leste



Luiz Moura (PT), pela primeira vez na tribuna, agradeceu os votos recebidos, em especial os da sua região, zona Leste da capital. Pediu mais atenção aos bairros dessa área e justificou que estes não se desenvolvem porque são excluídos e não recebem investimentos na educação, saúde e segurança pública. Moura acredita que falta sensibilidade da parte do governo para com essa região e que o estádio em construção em Itaquera será um atrativo importante para o crescimento e reconhecimento do local. Cobrou do prefeito Kassab e do governo estadual o prolongamento da avenida radial Leste até a cidade de Mogi das Cruzes, alegou que irá ajudar muito a população. (DV)



Sem brigas



Depois de saudar os novos deputados, Luís Carlos Gondim (PPS) afirmou que "a Casa não vai pra frente se a briga entre PT e PSDB não acabar". O parlamentar reclamou que os partidos menores são deixados de lado enquanto os dois grandes trocam provocações. Sugeriu que todos se juntem a fim de lutar para que os deputados tenham seus projetos aprovados, para que possam solucionar os problemas da população e dar mais atenção ao esporte, cultura e à questão dos pedágios. Parabenizou aos que chegaram com vontade de ajudar o Estado de São Paulo e reconheceu a importância de sangue novo na Casa. (DV)



Pedágios



Gerson Bittencourt (PT) expressou sua preocupação com as concessões de rodovias estaduais e criticou os preços dos pedágios. Comparou as propostas do PT e PSDB referentes a esses valores e chamou de equivocado o sistema atual de concessão. "Não se paga só pela utilização da rodovia, mas também pela distância percorrida e o tempo gasto. Temos o pedágio mais caro do Brasil". Para Bittencourt, não está em discussão a existência das praças e sim o valor cobrado. Além disso, mencionou os pedágios que são implantados em cruzamentos de rodovias e cidades, como por exemplo Itatiba-Jundiaí, que atrapalha a população local. (DV)



Classe política



Para Welson Gasparini (PSDB), agora que as eleições acabaram, é hora de deixar os partidos de lado e os deputados se unirem para reivindicar justiça no Estado. Lamentou que a classe política atravesse seu pior momento, com a figura do político desgastada: "Hoje (politico) é sinônimo de ladrão, de malandragem". Gasparini afirmou que é necessário punir aqueles que fazem jus a esses nomes e selecionar os que estão na profissão por um ideal, ao invés de negócios ou vaidade. Agradeceu a confiança da sua cidade, Riberão Preto, da qual foi prefeito, e prometeu fazer tudo que for possível para ser digno de seus colegas de trabalho. (DV)



Crescimento



Roberto Morais (PPS) comentou que, na manhã desta quarta-feira, 23/3, participou da inauguração dos novos prédios de uma empresa metalúrgica em Piracicaba, motivo de orgulho para um município que era considerado "fim de linha", segundo ele. "Hoje, Piracicaba é uma cidade procurada por empresas nacionais e multinacionais e, a partir do ano que vem, começa a fabricar 150 mil carros/ano". Morais ainda citou outras conquistas do município, como novo Poupatempo e construção de um hospital regional. (DV)



Exame para motoristas



Luiz Carlos Gondim (PPS) defendeu a derrubada do veto ao Projeto de Lei 853/2003, do ex-deputado Ubiratan Guimarães, que torna obrigatória a realização, para concessão de habilitação a motoristas, de exames médicos e psicotécnicos feitos por médicos e psicólogos devidamente credenciados. Preocupado com o acidente nuclear no Japão, Gondim pediu também apoio a PL de sua autoria que proíbe a instalação de usinas nucleares no Estado de São Paulo. Segundo o parlamentar, o Brasil tem condições de gerar eletricidade com usinas hidrelétricas e eólicas, que são fontes não poluentes, e mais seguras que a via nuclear. (MF)



Valorização do Legislativo



O Parlamento paulista não pode ser não pode ser pautado pelo Executivo, afirmou Donisete Braga (PT). "É inaceitável que um deputado estadual seja limitado a aprovar, por ano, um único projeto de sua autoria, conforme acordo firmado no ano passado, enquanto sabemos dos inúmeros problemas do dia a dia. E ainda não temos garantia de que este projeto seja sancionado", disse. Braga pregou um amplo debate visando a valorização do Parlamento e da sua função de fiscalizar o Executivo através das Comissões Parlamenteres de Inquérito. Ele defendeu ainda uma maior participação da população na Assembleia. (MF)



Região do ABC



Carlos Grana (PT) saudou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre, entidade que disse ser o berço do sindicalismo brasileiro e um modelo diferenciado de gestão, que deveria ser seguido pelo parlamento e a sociedade civil. São eleitos comitês de base em cada local de trabalho, trazendo o sindicato para o local de trabalho, falou o deputado. Grana lembrou que desde 2004, por conta da atuação da entidade, seus filiados obtém reajustes salariais acima da inflação. Ele ainda elogiou a atuação do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, que congrega sete prefeituras, e que acaba de firmar pauta de reivindicação conjunta composta por 31 itens. (MF)