Educação



Carlos Giannazi (PSOL) discorreu sobre a eleição do vice-presidente da Comissão de Educação, Ary Fossen. Giannazi afirmou que um dos debates da comissão será a situação do magistério no Estado. O parlamentar reclamou da demora dos reajustes para os servidores da Educação. Ele acusou o governo estadual de arrochar salários e de estar marginalizando a educação: "Esse entra e sai do PSDB está acabando com o sistema educacional e a Assembleia tem que reagir", declarou o deputado. Ele cobrou do governo o envio do Plano Estadual de Educação. (DV). Pronunciamento realizado em 18/5, republicado por ter saído com incorreção.



Discriminação racial



Leci Brandão (PCdoB) comentou caso de uma agência de empregadas domésticas que disponibilizou aos clientes item cútis, referente à cor da pele do contratado, na ficha de recrutamento. A parlamentar ainda afirmou que a presidente da empresa foi procurada para esclarecer a situação, mas não foi encontrada. "Nossa intenção não é a de crucificar a presidente da agência, mas é necessário que a Secretaria Estadual do Emprego e Relações do trabalho e o Ministério Público atentem para o fato de que algumas empresas têm adotado esse tipo de postura", pediu. (DK)



Restaurante do alho



"Foi inaugurado um restaurante que deveria ser denominado Restaurante do Alho", disse Adriano Diogo (PT) referindo-se ao restaurante localizado no interior da Assembleia Legislativa. Segundo o deputado, o estabelecimento, que serve comida por quilo, é "um péssimo restaurante cuja a base do tempero é o alho, e todos os clientes estão passando mal". Diogo ainda criticou o preço cobrado pela refeição, R$ 40 o quilo, e leu trecho de pesquisa que ele fez sobre a origem do alho. "Essa situação se tornou tão desagradável que chegamos ao ponto de trazer o assunto ao Plenário", concluiu. (DK)



Tragédia no Metrô



Simão Pedro (PT) elogiou o jornalista Leonardo Sakamoto pelo artigo, publicado no dia 16/5, sobre inauguração da estação Pinheiros, linha 4-Amarela do Metrô. "Em 2006, o governo do Estado preferiu entregar as obras do Metrô a uma empresa no estilo "vou pagar e vocês me entregam pronto", e abriu mão da fiscalização", criticou. Segundo ele, o resultado foi a morte de usuários e trabalhadores do Metrô. Pedro ainda propôs que um memorial para as vítimas da estação seja construído e pediu que "esse erro sirva de lição para que isso não se repita". (DK)



Moradia



Luiz Marcolino (PT) exibiu vídeo mostrando as condições em que vivem os moradores da região de Brasilândia, na capital. Segundo Marcolino, as moradias foram construídas, mas falta acesso a saúde, educação e saneamento básico na região, obrigações do Estado e do município. "Há uma contradição: o governo constrói as residências, mas depois os moradores precisam lutar para ter escola, creche, ponto de ônibus...", observou. (DK)



Candidaturas prévias



Áudios de entrevistas à rádio CBN foram reproduzidos por Adriano Diogo (PT). No primeiro deles, o jornalista Gilberto Dimenstein diz que o prefeito da capital considera que "não há nome melhor" que o do secretário municipal do Meio Ambiente, Eduardo Jorge, para disputar a prefeitura da capital. No segundo, o próprio Eduardo Jorge afirma que a possibilidade de uma candidatura depende de uma decisão do PV. "Enquanto José Serra não decide se é ou não candidato à prefeitura, lança-se a pele de cordeiro do secretário Eduardo Jorge", resumiu Diogo, ressalvando que parte do PSDB pensa em lançar o nome de Chalita". (MF)



Sem caução



A aprovação, dia 18/5, do PL 1414/2007, que proíbe a exigência de caução para internação de doentes em hospitais, foi festejada por Fernando Capez (PSDB). Ele considerou que é um projeto de interesse público, pois as pessoas, em momento de "grande vulnerabilidade, quando não tem condições de negociar", são obrigadas a deixar um cheque ou seu cartão de crédito e, depois do atendimento prestado, não podem contestar os itens postos para cobrança em igualdade de condições. Quando for sancionado, disse Capez, "o Estado de São Paulo estará livre desta odiosa imposição", que "considerou ilegal e nula de pleno direito". (MF)



Manifestação pacífica



Deputados da bancada do PT acompanharam, na madrugada do dia 19/5, ação da Polícia Militar para desalojar integrantes do movimento União do Movimento de Moradia (UMM) que, em manifestação pacífica, ocuparam prédios no centro da capital para reclamar da demora da Caixa Econômica Federal em liberar sua compra e reforma, disse Simão Pedro (PT). Há um déficit de um milhão de moradias no Estado, continuou o deputado, e a UMM quis chamar a atenção para o grande número de prédios vazios no centro, uma região que está esvaziada e onde há grande oferta de transporte e equipamentos públicos. (MF)



Insegurança nas escolas



Após prestar solidariedade à família de estudante assassinado na Faculdade de Economia da USP, no último dia 18/5, Donisete Braga (PT) abordou o problema da falta de segurança nas escolas no Estado. Não há policiamento na porta das escolas, onde "coisas terríveis" como assaltos e tráfico de drogas acontecem, disse. "Infelizmente os cidadãos estão em situação de insegurança, enjauladas em suas residências", resumiu o deputado, atribuindo a culpa à falta de uma política de segurança pública dos governos do PSDB. (MF)