Da Tribuna


08/02/2011 20:16

Compartilhar:


Departamento de Perícias Médicas



"O Departamento de Perícias Médicas, chamado de "Casa dos Horrores" por assediar e constranger em vez de cuidar dos já tão maltratados servidores, agora volta à tona na mídia por ter barrado professoras por obesidade, apesar de lecionarem na rede há anos e terem sido aprovadas em concurso", disse Carlos Giannazi (PSOL). Ele pediu a reprodução de reportagem sobre o caso do programa Fantástico, da Rede Globo, e disse que "se isso virar moda, vamos pedir isonomia: deputados, secretários e presidentes de autarquias obesos não poderão tomar posse". Giannazi ainda reiterou o pedido de instalação da CPI do Departamento de Perícias Médicas. (MF)



Independência do Legislativo



"Temos de parar de ser submissos, de atuar como órgão auxiliar de Palácio dos Bandeirantes", disse Olimpio Gomes (PDT), após ler artigo do jornalista Fernando Barros e Silva, do jornal Folha de S. Paulo, intitulado "Tiririca administrativa", sobre a atuação da Assembleia Legislativa. "Como discutir projetos se a maioria dos deputados é prostrada ao Palácio?" questionou o deputado. "Há 800 vetos na pauta, e não temos coragem de derrubá-los ou mantê-los, pois abrimos mão de nossa competência legislativa", continuou Gomes, que ainda defendeu a instalação de CPIs visando o interesse da população, sem viés partidário. (MF)



Lista negra



O pagamento de pensões a ex-deputados e pensionistas da Assembleia, embora legal, é lesivo ao povo, mas não cabe ao presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophyr Cavalcante, falar sobre a questão, disse Pedro Tobias (PSDB). "Meu nome está na lista negra da OAB", continuou o deputado, que reclamou de ter sido censurado pela entidade por haver criticado o recebimento de honorários em caso envolvendo a prefeitura de Bauru. Tobias também comentou os problemas existentes no Departamento de Perícias Médicas do Estado, ressaltando que "não se pode culpar os médicos pela situação, é preciso mudar o estatuto dos funcionários públicos". (MF)



Transporte público



Marcos Martins (PT) comentou reportagem da Folha de S. Paulo do dia 7/2 sobre a situação do Metrô na capital paulista e afirmou que, desde 2007, houve mais de 40 acidentes envolvendo a companhia. "O governo faz tanta propaganda enaltecendo o transporte coletivo, mas a população continua sofrendo com engarrafamento de trânsito e, em vez de melhorar a infraestrutura, colocam mais pedágios". Ele ainda citou matéria do mesmo dia e jornal sobre escolas estaduais que estão em péssimas condições, e sobre o baixo rendimento no Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) dos alunos que frequentam essas escolas. (DK)



Corte no esporte



Marco Tortorello (PPS) pediu ao prefeito de São Caetano do Sul, José Auricchio Filho, para rever a situação no setor do esporte, que sofreu redução nos investimentos. "Há 14 anos que a cidade vem se destacando no esporte, formando atletas, como o judoca Tiago Camilo", comentou. Segundo Tortorello, no último mês a prefeitura reduziu os recursos destinados ao esporte e deu maior prioridade às áreas da saúde e educação, havendo corte de atletas e funcionários. (DK)



Atuação da Assembleia



Luís Carlos Gondim (PPS) citou a matéria da Folha de S. Paulo, escrita por Fernando de Barros e Silva, que critica a atuação da Assembleia Legislativa, considerando-a anexo do Poder Executivo. Para o deputado, a Casa precisa continuar fiscalizando o Poder Executivo, além de exigir a execução dos projetos elaborados pelos deputados. Gondim reclamou que muitos projetos não são colocados em prática. "Quando o deputado tem uma ideia boa, ela é roubada pelo Executivo, que nem cita o verdadeiro responsável", lamentou.(DV)



Projetos parados



Fernando Capez (PSDB), em vista da matéria publicada no jornal O Estado de S. Paulo com o título "Só 5% das leis dos deputados estaduais de SP têm relevância para os cidadãos", explicou que os projetos que dão denominações ou criam datas comemorativas são aprovados nas comissões, sem ir ao Plenário. Capez afirmou que projetos importantes ficam parados porque os deputados não se reúnem para apreciá-los, e muitos dos projetos aprovados correm ainda o risco de serem vetados pelo governador. Capez conclamou os colegas a derrubarem o veto ao PL 763/2007, de sua autoria, que regulamenta, no âmbito do Estado, o Estatuto do Torcedor. (OT)

alesp