O ensino público estadual poderá contar em breve com mais uma ferramenta de apoio voltada aos alunos de baixa renda. A Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou nesta terça-feira, 23/8, o Projeto de Lei 1.249/2003, de autoria do deputado Souza Santos (PL), autorizando a criação da Papelaria Popular no Estado.

Na linha do atendimento prestado pelas farmácias populares que disponibilizam remédios a preços bem reduzidos, a papelaria popular terá como prioridade o fornecimento de material escolar, livros didáticos e jogos educativos, a preço de custo à população. A novidade, é que todo o material poderá ter custo zero ao Estado, uma vez que o projeto prevê a celebração de convênios com a iniciativa privada, que em troca da doação dos recursos pedagógicos, poderá utilizar-se das dependências da papelaria e das unidades doadas para a divulgação das marcas participantes.

O autor do projeto justificou a iniciativa lembrando que o programa, além de suprir a carência do material básico existente entre os alunos da rede pública, facilitará o acesso a recursos pedagógicos como jogos lúdicos e livros didáticos, fato que tende a propiciar a criação de condições favoráveis ao desenvolvimento do processo educacional.

A proposta aguarda agora a sansão do Governador.

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