Extremistas tentam inviabilizar audiência contra o Escola sem Partido


21/11/2018 12:14 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Carlos Giannazi (2º à esq.)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-11-2018/fg227783.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A exemplo de evento semelhante realizado em 25 de agosto de 2016 e de outras reuniões promovidas pelo deputado Carlos Giannazi, a audiência pública contra o movimento Escola sem Partido ocorrida na terça-feira (13/11) foi tumultuada por adeptos da extrema-direita, que buscavam inviabilizar os debates e criar "factóides" para sua própria promoção.

Dessa vez, a confusão foi protagonizada por Douglas Garcia (PSL de Bolsonaro e Movimento Direita SP) e alguns asseclas, que se posicionaram entre a mesa e a plateia com o inequívoco objetivo de impossibilitar a reunião. Como garantiu a todos os presentes, Giannazi ofereceu aos opositores o direito à palavra, desde que se inscrevessem na lista de oradores e aguardassem sua vez de falar. A proposta foi aceita apenas pelo major Costa e Silva, do partido Democracia Cristã, cuja manifestação aconteceu sem nenhum tipo de interrupção.

Apesar da presença de diversos policiais militares no local e de o imbróglio ter sido filmado pela TV Web e por dezenas de celulares, que não registraram qualquer tipo de agressão física, Garcia prosseguiu com a pantomima.

Passada a cena inicial, a audiência foi um sucesso. Mais de 30 entidades expressaram seu posicionamento a favor da liberdade de cátedra como pressuposto fundamental do processo ensino-aprendizagem, garantido pela Constituição e por convenções internacionais.


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