Audiência discute situação da represa de Itupararanga






Especialistas, autoridades e moradores dos arredores da represa de Itupararanga reuniram-se na última terça-feira (27/11) para discutir a situação atual de ameaça sobre a saúde e a pureza das águas do reservatório. A audiência pública, convocada pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, ocorreu no auditório Teotônio Vilela da Alesp.
Localizada próxima à nascente do rio Sorocaba, a represa enfrenta uma crise devido aos índices de poluição derivada da vazão de esgotos e agrotóxicos em suas águas e, também, pelos baixos níveis da barragem.
João Rodarte, presidente da organização não-governamental (ONG) SOS Itupararanga, explicou que a represa tem grande importância para o abastecimento de água de cerca de 800 mil moradores das cidades de Alumínio, Cotia, Ibiúna, Mairinque, Piedade, São Roque, Vargem Grande Paulista e Votorantim. Ele destacou também que o saneamento é o principal fator que leva à poluição do reservatório. "Não houve contrapartida para melhorar o sistema de saneamento, o que houve foi a antecipação de uma agenda que já existia", disse.
O presidente da comissão, Roberto Tripoli (PV), alegou que o estado não passa por uma crise hídrica, mas sim por uma crise de responsabilidade sobre a água. "A população não trata a água com o devido cuidado que a situação pede. Se não tomarmos providências já, Itupararanga pode virar, quem sabe em 10 ou 15 anos, uma represa Billings", ressaltou.
Dante Ragazzi, superintendente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), argumentou que a sociedade em geral possui uma parcela de culpa nos ocorridos que derivaram a atual situação de Itupararanga, e disse que a Sabesp estará disposta a discutir e trabalhar em prol de melhores condições do meio ambiente. "A reunião foi calma, apesar de todos trazerem problemas, e mostra, em minha opinião, uma necessidade de refazer pactos sobre cronogramas e atividades para melhorias", destacou.
Segundo o professor da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) André Cordeiro Alves dos Santos, se nada for feito em um período de 10 a 20 anos, a qualidade da água será muito ruim. "Isso prejudicará o abastecimento público e a geração de energia. O que estamos vendo é a redução da possibilidade de usos múltiplos para essa represa."
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