Atuando em nome da Comissão de Educação da Alesp, o deputado Carlos Giannazi será recebido nos próximos dias na Procuradoria da República em São Paulo. Ele espera que o órgão atue para reverter o cancelamento dos diplomas de faculdades paulistas registrados pela Universidade Iguaçu (Unig), do Rio de Janeiro. Giannazi anunciou a reunião no Ministério Público Federal (MPF) durante a audiência pública realizada em 14/2 com professores da rede pública que obtiveram sua segunda graduação em pedagogia pela Faculdade da Aldeia de Carapicuíba (Falc) e que agora estão com sua vida funcional ameaçada. Alunos que cursaram a mesma instituição no mesmo período, mas que tiveram o registro de seus diplomas enviado à USP ou à Unicamp, não enfrentam qualquer problema. Citada por uma CPI da Assembleia de Pernambuco e pressionada por uma investigação do MPF, a Unig cancelou o registro de 93 mil diplomas, aparentemente sem nenhum critério. Tanto que o Ministério da Educação (MEC) deu prazo de 90 dias para a universidade "corrigir eventuais inconsistências constatadas". Enquanto isso não ocorre, muitos professores têm de arcar com o custo de processos judiciais. Por isso o apelo ao MPF: "talvez um mandado de segurança coletivo seja o instrumento adequado", cogitou o parlamentar.