Metroviários discutem sistema do Monotrilho


21/02/2019 14:41 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Carlos Giannazi (ao centro)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2019/fg230428.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Reunidos em audiência pública na Alesp, em 18/2, trabalhadores do Metrô refutaram o projeto de privatização anunciado pelo governador João Doria, uma vez que as experiências com a Linha 4-Amarela e a Linha 6-Laranja, mostraram-se alternativas caras e ineficientes.

Os metroviários repudiaram a versão de que o acidente ocorrido no dia 29/1 na Linha 15-Prata (monotrilho da zona leste) teria sido causado por erro humano. Eles afirmam que a falha é do sistema CBTC (Communications-Based Train Control), implantado pela multinacional Bombardier, que permitiu que a composição ficasse "invisível", ocasionando a colisão.

Conforme explicou o sindicalista Wagner Fajardo, acidentes não são causados por um único motivo, já que todas as rotinas preveem redundâncias para detectar erros.

Em consonância com as associações de moradores presentes à reunião, os metroviários reiteraram sua suspeita acerca da lisura do contrato com a empresa canadense, já que desde o início a opção pelo monotrilho mostrava-se equivocada, dada a sua reduzida capacidade de passageiros. Além disso, o governo utilizou-se de uma licitação antiga, de 1992, que foi contestada pelo TCE.

"Os dois argumentos que embasaram a escolha do monotrilho eram o custo reduzido e a rapidez de construção. Mas a obra está sendo feita a preço de metrô subterrâneo e já se arrasta há oito anos", afirmou o deputado Carlos Giannazi.


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