No dia 28/2, o deputado Carlos Giannazi acompanhou uma comitiva de professoras PEB 1, aprovadas no último concurso, à reunião com a assessoria do secretário da Educação Rossieli Silva. Elas reivindicam a disponibilização de mais cargos para escolha no ato de posse, já que foram convocadas 16 mil docentes e as vagas até o momento são apenas 3,2 mil, um número irrelevante frente ao tamanho da rede, que conta com cinco mil escolas e com quase 300 mil professores. "Nós temos informações de que existem muitas vagas. Esse concurso foi realizado em 2015 e está em vigor há quase quatro anos, período em que muitas professoras se aposentaram ou saíram da rede. A questão é que a secretaria não atualizou todas as vagas disponíveis." Embora o apelo que Giannazi tenha feito ao secretário e ao governador Doria pela tribuna da Assembleia Legislativa, em 1º/3, seja pela disponibilização dessas vagas, preferencialmente até o dia 20 " prazo limite de validade do concurso ", ele ressaltou que as 16 mil professoras cujos nomes foram publicados no Diário Oficial passaram a ter direito adquirido em relação às vagas que surgirem. "Não é mais somente uma expectativa de direito que acaba quando o concurso caduca", comemorou. Como quase todas as professoras aprovadas já vêm atuando na rede estadual em caráter temporário (categoria O), o líder do PSOL considera o atraso nos termos de posse um expediente ilegal utilizado pelo governo para reduzir direitos. Por isso também acionou o Ministério Público estadual.