Uma comissão de representação dos agentes de organização escolar apresentou ao deputado Carlos Giannazi sua pauta de reivindicações. O documento, entregue na última quinta-feira (14/3), cita o massacre de Suzano como exemplo da insegurança a que estão submetidos esses profissionais, que são os responsáveis pelo atendimento da comunidade e pela movimentação dos estudantes. Os agentes afirmaram que a violência e o consumo de drogas nas escolas chegou a níveis alarmantes, e que os educadores pouco podem fazer, já que a principal causa da agressividade de crianças e adolescentes é o abandono social a que estão submetidos. Apesar de lidarem diariamente com esses problemas, a remuneração que recebem está absolutamente desconectada dos riscos e responsabilidades da função. Além da reposição das perdas salariais - que somam quase 200% -, os agentes também afirmam que o reajuste de 3,5% que tiveram em 2018 apenas contribuiu para aumentar a defasagem que sofrem em relação aos docentes (que receberam 7%). Com relação à elaboração do plano de carreira, eles exigem participação efetiva dos servidores no processo, bem como a definição dos dois principais papéis do quadro de apoio, separando as carreiras em agente de serviços escolares e agente de organização escolar.