Em dezembro de 2016, os módulos pré-fabricados da Escola Estadual Profª Hilda Ferraz Kfouri, no distrito do Grajaú, foram destruídos em um incêndio. Sua reconstrução, desta vez em alvenaria " ainda existem mais de cem escolas de lata no estado ", foi orçada em R$ 9,9 milhões e deveria ter sido iniciada em março de 2018.

No dia 18/4, um ano após o prazo prometido à comunidade, o deputado Carlos Giannazi conferiu in loco a inexistência de qualquer obra. Também constatou que persistem as péssimas condições a que os estudantes são submetidos, já que têm de compartilhar as instalações de outra unidade, a EE Herbert Baldus.

Com a nova demanda, a Herbert Baldus passou a comportar 1,9 mil alunos. Suas salas estão superlotadas e faltam equipamentos importantes, como biblioteca, quadras e laboratórios. "A concentração de estudantes é tão grande que o horário da merenda tem de ser alternado, o que antecipa o almoço das crianças para as 8h40 da manhã", informou o deputado.

Giannazi ressaltou que as regiões de Capela do Socorro, Grajaú e Parelheiros são as que mais possuem escolas de lata. "Essas instalações não têm revestimento térmico ou acústico. Sua construção somente seria justificável em caráter emergencial. Acontece que algumas dessas escolas já têm mais de 30 anos."