Os deputados estaduais aprovaram nesta quarta-feira (15/5) proposta do governo paulista que extingue a Companhia Paulista de Obras e Serviços (CPOS), a Empresa Paulista de Planejamento (Emplasa) e a Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo (Codasp). Além disso, a Imprensa Oficial do Estado (Imesp) deve ser fundida com a Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp). O líder do Governo, deputado Carlão Pignatari (PSDB) justificou a importância da aprovação da proposta. "O Governo quer diminuir o peso do Estado nas costas do contribuinte paulista. Com a mudança, irá sobrar mais dinheiro para o Estado. Iremos diminuir impostos e encargos públicos, e assim investir mais em saúde e educação, e menos em empresas de planejamento", afirmou. A deputada Márcia Lia (PT) é contrária à proposta e diz que faltou entender a realidade de cada empresa. "O certo seria dividir a proposta por empresas, para que assim pudéssemos tratar uma a uma". O deputado Carlos Giannazi (PSOL) também criticou a medida. "Este projeto é um cheque em branco para que o Governo privatize e venda todo o patrimônio público", disse. Para o líder da bancada do NOVO, deputado Heni Ozi Cukier, foi uma vitória, mas ainda há muitas batalhas pela frente. "Como, por exemplo, o Ginásio Ibirapuera e o Zoológico, que já estão sendo discutidos aqui na Casa. Precisamos de um Estado que seja responsável com o dinheiro do contribuinte, que gaste menos para manter estatais e mais onde é realmente importante: segurança, educação e saúde". O Projeto de Lei 01/2019 foi aprovado em Plenário e segue agora para sanção do governador.