Uma audiência pública realizada nesta quarta-feira (22/5) discutiu alternativas ao modelo de concessão do Parque Estadual Fontes do Ipiranga, apresentadas pelo Poder Executivo. O encontro, realizado no auditório Teotônio Vilela, foi solicitado pela Frente Parlamentar em Defesa das Instituições Públicas de Ensino, Pesquisa e Extensão e contou com a presença de representantes de classes. Na ocasião, foram debatidos pontos como visitas guiadas de alunos das escolas públicas estaduais, a permanência do Instituto de Botânica no local e o repasse do recurso proveniente da concessão para o Jardim Zoológico e para o fundo do Instituto. O Projeto de Lei 183/2019 tramita em regime de urgência e está pronto para ser votado em plenário. Se aprovado, poderão ser exploradas atividades de educação, lazer, cultura e ecoturismo, por exemplo, nas áreas pertencentes ao Zoológico, Zoo Safári e o Jardim Botânico. Criado em 9 de novembro de 1938, o instituto está sediado no parque que será cedido à iniciativa privada e é responsável por produzir e publicar produções científicas, além de oferecer cursos de especialização. Para a deputada Beth Sahão (PT), coordenadora da frente e responsável pela organização da audiência pública, os institutos de pesquisa são fundamentais para a população. "O ideal é não privatizar, porque assim preservamos setores importantes, como os departamentos de pesquisa". Além dos já citados, também participaram do encontro Cleusa Lucon e Helena Goldman, presidente e advogada da Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC); Ros Mari Zenha, presidente do Conselho de Representantes do Empregados do Instituto de Pesquisa Tecnológicas (CRE " IPT) e Inês Cordeiro, pesquisadora do Instituto de Botânica.