Professores querem manter filosofia e sociologia no currículo do ensino médio


28/05/2019 13:45 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Carlos Giannazi (ao microfone)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2019/fg234731.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A partir de 2020, a Secretaria da Educação começará a implementar um novo currículo que exclui do ensino médio as disciplinas de filosofia e sociologia. Na prática, é a reforma de Temer ratificada na nova versão da Base Nacional Comum Curricular. Inconformados com a medida, professores de ciências humanas realizaram, em 21/5, audiência pública para elaborar propostas de enfrentamento.

Segundo o deputado Carlos Giannazi " que é professor e diretor de escola pública licenciado ", as duas disciplinas são sempre retiradas do currículo durante períodos autoritários, haja vista os anos de ditadura militar. Ele também citou a "excrescência" dos estudos sociais, uma licenciatura de apenas dois anos que habilitava profissionais a lecionarem educação moral e cívica, OSPB (duas disciplinas criadas para sustentar os valores do regime), história e geografia. "Foi uma maneira de neutralizar o núcleo crítico do currículo."

Apesar dos vários ataques às ciências humanas, o professor de filosofia Aldo Santos se declarou animado com a capacidade de reação de docentes e estudantes demonstrada no último dia 15. Ele pretende formar uma comitiva para expor o posicionamento da categoria ao secretário Rossieli Soares.

Participaram do ato dirigentes de entidades que congregam professores de filosofia, ciências sociais e geografia.


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