Juízes têm reajuste de 16,4%, mas servidores ficam só com 3,94%


07/06/2019 12:00 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Carlos Giannazi (ao microfone)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2019/fg235511.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Na segunda-feira (3/6), ato solene convocado por Carlos Giannazi marcou o Dia do Escrevente Técnico Judiciário. Houve pouca comemoração. A cerimônia serviu para coordenar as entidades sindicais em suas próximas ações.

Um dos temas abordados foi a alegada falta de recursos para recomposição salarial. O índice concedido aos servidores foi de 3,94%, mas a defasagem é de 16,83%. Já os juízes e desembargadores, que têm os maiores vencimentos, tiveram reajuste de 16,4%. Apenas em relação ao subsídio-base dos magistrados " sem contar auxílios e gratificações ", o impacto orçamentário anual será de R$ 156 milhões.

Outra reivindicação dos escreventes é a exigência de nível universitário nos novos concursos, com reenquadramento salarial para os atuais funcionários que cumpram o requisito. A medida está prevista no Projeto de Lei Complementar 3/2018, de Giannazi, que já passou por todas as comissões e está pronto para ser votado. "Só depende da vontade política do presidente do TJ", afirmou o deputado.

Aos aprovados no concurso de 2017, cuja previsão inicial era de 590 vagas, o sindicalista Carlos Alberto Marcos (Alemão) garantiu que atualmente há 3.400 cargos vagos, além de outros cinco mil que surgirão de aposentadorias iminentes. Junto com Luiz Milito e José Gozze, também representantes dos servidores, ele pediu que Giannazi os acompanhasse em reunião do Órgão Especial do TJ, uma vez que eles não são recebidos pelo presidente.


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