Prevenção ao suicídio dos profissionais da segurança


19/06/2019 11:21 | Atividade Parlamentar | Da assessoria da deputada Adriana Borgo

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Adriana Borgo (Foto: Agência Alesp)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2019/fg236063.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Todos os anos, cerca de 800 mil pessoas cometem suicídio no mundo e no Brasil são mais de 11 mil.

Quando se tratam de servidores da segurança pública, os dados são também alarmantes. De acordo com o Relatório da ouvidoria da polícia do estado de São Paulo, foram registrados 45 casos entre policiais civis e militares em 2018, o que representa um aumento de 73% em relação ao ano anterior.

No caso dos profissionais da segurança pública muitos são os fatores: estão constantemente expostos a situações extremas de estresse e violência, trabalham em diversos turnos, sofrem maus-tratos de superiores e falta de valorização e reconhecimento, têm medo de ameaças a si próprio e a familiares em razão da atividade, além de problemas financeiros e familiares.

No estado, entre 2006 e 2016, 182 policiais militares cometeram suicídio: uma morte a cada 20 dias e 4.115 policiais foram afastados para se submeterem a tratamentos psiquiátricos entre 2008 e 2018.

São necessários muitos estudo para encontrar os caminhos e superar esse problema, preservando as vidas dos nossos policiais. Nesse sentido a deputada Adriana Borgo coordena a frente farlamentar de estudo e pesquisa com o objetivo de combater e prevenir o suicídio dos profissionais da Segurança Pública.

"Muitas vezes esquecemos que dentro da farda existem seres humanos e que eles lidam com o que há de pior na sociedade." explicou a deputada.


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