Todos os anos, cerca de 800 mil pessoas cometem suicídio no mundo e no Brasil são mais de 11 mil. Quando se tratam de servidores da segurança pública, os dados são também alarmantes. De acordo com o Relatório da ouvidoria da polícia do estado de São Paulo, foram registrados 45 casos entre policiais civis e militares em 2018, o que representa um aumento de 73% em relação ao ano anterior. No caso dos profissionais da segurança pública muitos são os fatores: estão constantemente expostos a situações extremas de estresse e violência, trabalham em diversos turnos, sofrem maus-tratos de superiores e falta de valorização e reconhecimento, têm medo de ameaças a si próprio e a familiares em razão da atividade, além de problemas financeiros e familiares. No estado, entre 2006 e 2016, 182 policiais militares cometeram suicídio: uma morte a cada 20 dias e 4.115 policiais foram afastados para se submeterem a tratamentos psiquiátricos entre 2008 e 2018. São necessários muitos estudo para encontrar os caminhos e superar esse problema, preservando as vidas dos nossos policiais. Nesse sentido a deputada Adriana Borgo coordena a frente farlamentar de estudo e pesquisa com o objetivo de combater e prevenir o suicídio dos profissionais da Segurança Pública. "Muitas vezes esquecemos que dentro da farda existem seres humanos e que eles lidam com o que há de pior na sociedade." explicou a deputada.