Ato público repudia criminalização dos movimentos sociais


24/06/2019 09:52 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Carlos Giannazi (ao microfone)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2019/fg236160.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Carlos Giannazi abriu o ato público em desagravo ao professor Aldo Santos e à advogada Camila Alves realizado em 18/6, na Alesp. Os dois estão sendo criminalizados por terem apoiado as 3 mil famílias de baixa renda que participaram do acampamento Santo Dias, há 16 anos. "Historicamente, a Justiça sempre cumpriu o papel de perseguir os lutadores sociais", afirmou o líder do PSOL.

A ocupação em questão durou três semanas, em 2003, e teve por objeto um terreno ocioso de 200 mil m², de propriedade da Volkswagen, em São Bernardo. No cumprimento da reintegração de posse, as famílias deixaram o terreno pacificamente, mas, sem terem para onde ir, passaram outros tantos dias acampados no paço municipal e na praça da Matriz.

A ação civil pública movida contra os líderes do movimento " que transitou em julgado em 2018 ", cassou os direitos políticos de Santos por cinco anos e o condenou ao pagamento de multa absurda, fixada em R$ 658 mil. A multa de Camila foi arbitrada em R$ 37 mil. Ambos vem sofrendo bloqueio total de salário desde o mês passado.

"Eu iniciaria toda aquela luta outra vez. Não fizemos absolutamente nada que pudesse comprometer a nossa ação enquanto cidadão, militante partidário ou vereador. O absurdo é alguém ser criminalizado por apoiar as pessoas que não têm onde morar", afirmou o professor.


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