"Empoderar mães e pais, favorecer a amamentação: hoje e para o futuro!". Este é o slogan do "Agosto Dourado", mês de ações e campanhas e divulgação de informações sobre a importância do aleitamento materno, iniciativa do Centro de Referência Nacional de Bancos de Leite Humano (BLH) e do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a amamentação é a maneira ideal de fornecer os nutrientes e vitaminas que o bebê necessita, sendo exclusivo durante os primeiros seis meses de vida da criança e complementando a alimentação até os dois anos. Em tramitação na Alesp, um projeto da deputada Leci Brandão (PCdoB) trata do tema. O Projeto de Lei 941/2017 torna obrigatória a instalação de salas de apoio à amamentação em órgãos públicos do Estado. A deputada autora do projeto enaltece os benefícios à criança. "As salas de apoio à amamentação proporcionam um menor afastamento das funcionárias, eis que os filhos amamentados adoecem menos", declarou. Segundo um relatório Organização Mundial da Saúde divulgado em 2017, somente 38,6% dos bebês brasileiros se alimentam somente com o leite da mãe nos primeiros cinco meses de vida. A OMS recomenda que o aleitamento materno deva ser iniciado uma hora após o nascimento e se estender por até 2 anos - com a combinação de outros alimentos. Uma das principais preocupações da instituição com o aleitamento é a tentativa de diminuir o número de mortes no momento em que bebês estão particularmente mais fragilizados, ou seja, nos primeiros meses de vida. A amamentação previne diarreia e pneumonia, duas das maiores causas de morte em crianças, diz a OMS. A campanha é usada para espalhar as informações sobre a necessidade da amamentação em hospitais, portais de medicina, unidades de saúde e outros locais relacionados.