Carlo Giannazi recebeu em 1º/8, na Alesp, uma comitiva de pais e alunos da EE Paulo Rossi, do bairro de Mirandópolis. Eles pedem a contratação urgente de profissionais do quadro de apoio, já que " como ocorre em centenas de unidades da rede pública " essa escola não tem um único agente de organização escolar. São os próprios docentes que cuidam da disciplina no pátio e corredores, auxiliados pelos alunos do ciclo 2. Pedindo a intervenção de Giannazi, as mães explicaram que a situação é temerária, já que facilita a ocorrência de acidentes. Além disso, como os professores ficam deslocados para tarefas administrativas e operacionais, deixam de dispor de tempo para atividades pedagógicas e mesmo para descanso, o que inevitavelmente terá efeito negativo na qualidade de ensino. Também os alunos que colaboram nessas funções sairão prejudicados se a situação se prolongar. Apesar de sua vontade de ajudar, essas crianças não devem abrir mão do tempo destinado ao lazer e à sociabilização. "Somente agora, depois de anos sem concurso público, o Estado está chamando 1.457 agentes. Mas esse número é muito pequeno em vista do tamanho da rede, que possui mais de 5 mil escolas", afirmou o parlamentar, que encaminha as denúncias ao Tribunal de Contas, ao Ministério Público e à Comissão de Educação. Recentemente, Giannazi foi procurado pelas comunidades das escolas Raymi Oliveira Baptista Pereira (Bauru) e Érico de Abreu Sodré (bairro da Saúde), que relataram o mesmo problema