Preservação do patrimônio imaterial exige participação popular


21/08/2019 06:51 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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A atuação do Iphan (nacional), do Condephaat (estadual) e do Conpresp (municipal) foi o tema da audiência pública em comemoração ao Dia Estadual de Preservação, Proteção e Valorização do Patrimônio Histórico e Cultural, realizada na Alesp em 15/8, por iniciativa do deputado Carlos Giannazi.

Os representantes das entidades foram unânimes ao considerar que, embora a conservação de edificações e acervos seja fundamental, ações que registrem e protejam o patrimônio imaterial são cada vez mais relevantes.

Ex-presidente do Iphan e do Condephaat, Antonio Arantes, definiu esse patrimônio como "lembranças compartilhadas, memórias coletivas que referenciam as identidades dos diversos grupos formadores da sociedade", que só se resgatam com a participação popular no processo.

A arquiteta Anna Beatriz e a historiadora Marly Rodrigues participaram do restauro de São Luiz do Paraitinga após a enchente de 2010. Elas destacaram a importância da gestão participativa e da importância de se quebrar a ideia de que preservação é um obstáculo ao desenvolvimento.

Representando o Conpresp, Walter Pires informou que em 1985, quando o conselho foi criado, foi prevista uma representatividade muito maior, que incluía desde universidades a moradores do bairro que fosse objeto de cada intervenção.


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