Determinada a devolução de apostilas recolhidas ilegalmente por Doria


12/09/2019 07:43 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Carlos Giannazi com alunos no Hall Monumental<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2019/fg239667.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Em pronunciamento na sessão plenária de terça-feira (10/9), Carlos Giannazi comemorou a liminar concedida pela juíza Paula Navarro, da 9ª Vara da Fazenda Pública, que determinou a devolução das 330 mil apostilas recolhidas ilegalmente a mando de Doria. Em seu despacho, a magistrada apontou que o ato careceu de fundamentação e prévia publicação. Além disso, tirava dos alunos "conteúdo de apoio de todo o bimestre, com concreto prejuízo ao aprendizado e lesão ao patrimônio público".

A decisão foi dada em ação popular movida pelo Coletivo de Advocacia em Direitos Humanos e por professores da UFABC, IFSP, USP, Unifesp e Ufscar. Além desse processo, houve uma movimentação da população, que incluiu representação de Giannazi junto ao Ministério Público, abertura de inquérito no MP e diversas manifestações na mídia.

Dirigido a adolescentes do 8º ano, o material aborda diversas matérias (arte, ciências naturais, educação física, geografia, história, inglês, matemática e português), sendo essencial para o desenvolvimento do conteúdo pedagógico. Apenas três páginas tratam de diversidade sexual e combate à homofobia. "O material foi recolhido de forma altamente constrangedora. Há relatos e imagens dos agentes de organização escolar entrando nas salas e pedindo para que os alunos jogassem as apostilas num saco de lixo. Isso é uma humilhação, uma vergonha", afirmou o líder do PSOL.


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