Os parlamentares que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga irregularidades na Fundação para o Remédio Popular ouviram, na reunião realizada na última terça-feira (24/9), Roberto Vilela, responsável pela RV Ímola, empresa que faz o transporte de medicamentos produzidos pela Furp. Os parlamentares fizeram alguns questionamentos sobre um contrato entre a RV Ímola e a Furp que foi julgado pelo Tribunal de Contas do Estado e declarado irregular. Roberto Vilela alegou que o fato se deve a uma prorrogação feita sem licitação. "Esse contrato foi julgado como irregular porque a Fundação para o Remédio Popular não abriu em tempo hábil uma licitação de transporte. Quando o contrato acabou tiveram que fazer um emergencial sem a licitação que era necessária". Para o presidente da CPI, deputado Edmir Chedid (DEM), não é normal que uma empresa deixe de fazer uma licitação antes de um contrato se encerrar. "Nos causa estranheza que a Furp, sabendo de um contrato tão importante, que trata da distribuição de tudo aquilo que ela produz, não faça um processo licitatório em tempo adequado, conforme determina a legislação". Além do deputado citado estiveram presentes: Agente Federal Danilo Balas, Alex de Madureira, Carlos Cezar, Cezar e Delegado Olim.