Durante a reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga irregularidades na Fundação Para o Remédio Popular desta terça-feira (01/10), os parlamentares ouviram Terezinha De Jesus Andreoli Pinto, ex-presidente do Conselho Deliberativo da Furp. Um dos principais questionamentos feitos pelos deputados foi o pagamento de uma indenização para uma construtora, sem recorrer da decisão na justiça. Para Terezinha, pagar a indenização foi a decisão certa "Com os elementos que no momento nós tínhamos agimos da forma correta. É muito fácil para as pessoas criticarem, entretanto, com os elementos disponíveis, com as circunstancias e fatos do momento foi a decisão correta a se tomar". Marco Antonio Peixoto foi o segundo a depor para os parlamentares da comissão, ele representa o Instituto Uniemp, empresa que fez a gestão da obra da construção da fabrica de Américo Brasiliense. Ele informou que a gerenciadora atestou que a indenização paga pela Furp foi correta, pois o atraso na obra causou prejuízo à construtora. Entretanto uma empresa que prestava serviços a Uniemp certificou que não era necessário que a Fundação Para o Remédio Popular realizasse o pagamento, pois o prejuízo causado não era de responsabilidade da Furp. Para o presidente da CPI, deputado Edmir Chedid (DEM), os depoentes demonstraram não ter conhecimento sobre as obras ou sobre a entidade. "Eles foram expressivos em demonstrar um profundo desconhecimento de todos os atos e da gerência da Furp". Além do deputado citado estiveram presentes: Agente Federal Danilo Balas, Alex de Madureira, Beth Sahão, Caio França, Cezar e Thiago Auricchio.