A pedido de Carlos Giannazi, o Diário Oficial no Legislativo publicou na terça-feira (24/9) uma notificação encaminhada pelo Sindicato dos Ferroviários (STEFSP) à CPTM e à Secretaria de Transportes Metropolitanos por meio da qual informa que responsabilizará criminalmente a imposição de atividades ilegais aos vigilantes e agentes de segurança da companhia. Segundo o posicionamento da Polícia Federal, órgão de fiscalização da atividade, esses agentes não têm autorização para apreender mercadoria comercializada irregularmente no interior dos trens e estações, atuar à paisana (sem o uso de uniforme) ou em via pública, estejam ou não portando arma de fogo. "Os funcionários da CPTM estão sendo obrigados a afrontar a legislação federal e exercer função de polícia. Isso os joga contra os trabalhadores informais, que estão nessa situação por conta do desemprego e da falta de desenvolvimento econômico", explicou o parlamentar. O documento do STEFSP cita levantamento efetuado pelo portal de notícias G1 que aponta um registro de violência contra funcionários da CPTM a cada três dias, como o caso ocorrido em 9/8, em que o vigilante Salatiel Gomes da Silva morreu em decorrência dos ferimentos sofridos quatro dias antes, quando ele e um colega foram agredidos com paus e pedras por um grupo de ambulantes, na estação Botujuru.