Em 5 de outubro de 1989, as canetas dos parlamentares da Assembleia Legislativa marcaram o papel que registrou a lei maior do Estado de São Paulo, promulgada exatamente um ano após a Constituição Federal, seguindo os moldes desta. A solenidade que celebra a data histórica foi realizada na Casa do Povo nesta segunda-feira (7/10) no Auditório Franco Montoro. O evento foi uma parceria entre o Instituto do Legislativo Paulista (ILP), a Associação Paulista do Ministério Público (APMP) e a Escola do Parlamento, da Câmara Municipal de São Paulo. "A Assembleia foi o palco da promulgação da Constituição do Estado, por isso é sempre importante relembrarmos essa data. Temos deputados na Casa que tiveram oportunidade de participar deste processo da Assembleia Constituinte. Até hoje pensamos nos avanços. A Constituição é a garantia fundamental do cidadão paulista", declarou o presidente da Alesp, deputado Cauê Macris (PSDB). Batizada de "Um Novo Pacto Federativo", a comemoração recebeu autoridades do Estado nas áreas política e de gestão. Um dos palestrantes foi o ex-governador Luiz Antônio Fleury Filho, que exaltou o pioneirismo do Estado nas questões legislativas. "São Paulo sempre foi pioneiro em matéria de garantias do Ministério Público. Essa Constituição consagrou no Estado tudo aquilo que a Constituição de 1988 já havia colocado em nível federal, um ano antes", explicou. O presidente do ILP, Vinicius Schurgelies, falou sobre as dimensões do evento. "É um evento muito importante para todos nós, Alesp, APMP e Câmara Municipal de São Paulo. Temos a organização de três entidades para comemorar os 30 anos da Constituição Paulista", disse Vinícius. Presidente da Câmara dos Vereadores da capital, Eduardo Tuma (PSDB), falou sobre o que representa o texto da Constituição para o Estado. "Claro que a Constituição Estadual é um desdobramento da federal. É um texto sólido, com menos emendas que a federal e que atende à realidade", disse. Compareceram ao evento os deputados Adalberto Freitas, Castello Branco, Conte Lopes, Delegado Olim, Gil Diniz, Janaina Paschoal e Tenente Nascimento, o ex-presidente da Alesp Luiz Benedicto Máximo, o Procurador Geral do MP-SP, Gianpaolo Poggio Smanio e o secretário de Justiça e Cidadania, Paulo Dimas.