Extinção da Fundação Oncocentro encontrará resistência no Legislativo


11/10/2019 09:17 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Carlos Giannazi (ao centro)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-10-2019/fg241707.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Carlos Giannazi participou, em 3/10, de manifestação contra o fim da Fundação Oncocentro de São Paulo, o maior laboratório público de combate ao câncer do país. A entidade está na mira de Doria, mas, para que seja de fato extinta, é preciso aprovar lei na Alesp.

"Tenho certeza de que até mesmo deputados da base governista vão se revoltar contra essa perversidade. O laboratório do Oncocentro é responsável pelo diagnóstico de câncer em amostras enviadas por 540 unidades de saúde do Estado. Desmontar um equipamento público como esse, de alta qualidade e que atende pelo SUS, é um crime lesa-humanidade", afirmou o deputado.

Além dos 300 mil exames laboratoriais realizados por ano, a entidade possui uma ala de reabilitação que realiza 5 mil atendimentos anuais a vítimas de câncer que tiveram necessidade de reabilitação protética na cabeça e pescoço. Para esses pacientes, são confeccionadas anualmente 600 próteses, que proporcionam melhor ajuste, auxiliando no resgate da autoestima e da qualidade de vida.

"Com seus 45 anos de expertise, é a única instituição paulista a oferecer gratuitamente cursos para citotécnicos e registradores de câncer", afirmou Giannazi. Nos outros Estados, para se obter essa formação é necessário recorrer ao Instituto Nacional do Câncer.

"O que a fundação precisa é de mais investimentos, porque muitos dos 89 servidores já vão se aposentar, e é preciso formar novos profissionais", concluiu o deputado.


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