Audiência pública repudia ataques à liberdade religiosa


29/10/2019 10:38 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Giannazi (3º à esq.), durante a solenidade<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-10-2019/fg242780.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Religião não se discute. Viemos discutir políticas públicas que garantam a liberdade religiosa", explicou a ialorixá Eliana, uma das organizadoras da audiência pública contra a intolerância religiosa, realizada na Assembleia Legislativa em 19/10, com apoio do deputado Carlos Giannazi e do vereador Celso Giannazi, ambos do PSOL.

O encontro inter-religioso foi movido pelo expressivo aumento no número de ataques a templos religiosos (principalmente os de matrizes africanas) nos últimos anos, o que, para o líder do PSOL na Alesp, está relacionado ao uso da religião como instrumento de dominação e lucro, com a consequente formação de currais eleitorais baseados no fundamentalismo. "Para reforçar o fanatismo, constroem a ideia de um inimigo comum, representado pelas religiões de matriz africana."

Integrante do Fórum Inter-Religioso da Secretaria da Justiça, Mãe Carmen de Oxum recomendou a sacerdotisas e sacerdotes o uso da indumentária ritual também fora dos terreiros, como forma de posicionamento e conquista de espaços. "Não precisamos nos esconder. Temos de ser respeitados pelo que somos", ponderou.

O encontro contou com a participação de líderes das religiões Candomblé, Igrejas da Comunidade Metropolitana, Judaica, Jurema, Metodista, Mórmon, Muçulmana, Umbanda, além da deputada Mônica Seixas (PSOL), do advogado Renato Sanches (Comissão de Liberdade Religiosa OAB-Osasco) e do militante pela cultura de paz Takashi Morita, sobrevivente da bomba de Hiroshima.

alesp