Na quarta-feira (13/11) a Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Alesp, aprovou o parecer favorável ao Projeto de Lei 709/19 que proíbe a comercialização direta ao consumidor do ácido bórico, borato de sódio, tetraborato de sódio ou bórax no Estado. O texto apresentado pelo deputado Altair Moraes (Republicanos) visa proteger, em especial, as crianças que ficam expostas, sem nenhum critério, à substância. "O slime parece inofensivo, mas não é bem assim. O produto é vendido indiscriminadamente, inclusive pela internet, sem nenhuma advertência para quem o consome. E seus consumidores finais, lamentavelmente, são crianças que ficam expostas aos perigos que o produto oferece", alertou o republicano. Os efeitos tóxicos para a saúde podem acontecer por ingestão, inalação ou contato na pele, em especial, se houverem feridas abertas, queimaduras, escamações e outras lesões. Os sintomas de intoxicação pelo bórax são: dores de estômago, náuseas, vômitos, diarreia, dor de cabeça, letargia, irritabilidade e inquietação. A substância ganhou fama através dos vídeos disponíveis na internet, que ensinam crianças e adolescentes a fabricarem o slime. A maioria das receitas que ensinam a fazer a geleca, apesar de conterem fórmulas variadas, sempre incluem o bórax, água boricada e a cola branca como ingredientes obrigatórios.