Ato em solidariedade ao povo boliviano


25/11/2019 07:09 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Carlos Giannazi (à esq.)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-11-2019/fg244406.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

No domingo (17/11), Carlos Giannazi (PSOL) se somou aos milhares de manifestantes que ocuparam a avenida Paulista em solidariedade ao povo boliviano, contra o golpe, pelo fim da violência e pelo restabelecimento da democracia. Até aquela data, já se contavam 23 mortos e 715 feridos durante os protestos.

A quantidade de vítimas é reflexo do decreto expedido pelo governo interino autorizando os militares a controlar a ordem pública, com garantia de imunidade penal. A medida foi repudiada pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e pela alta-comissária da ONU para Direitos Humanos, Michele Bachelet.

"O povo da Bolívia sofre um golpe empresarial-militar que conta com a participação de milicianos racistas e fascistas vindos dos setores mais retrógrados da sociedade", afirmou o deputado. Segundo levantamento de Julián Tovar, responsável pelas redes do partido espanhol Unidas Podemos, foram criadas mais de 68 mil contas robôs no Twitter para dar suporte ao golpe, divulgando notícias falsas e arregimentando jovens da classe média alta para atos de violência contra apoiadores de Evo Morales.

Com aproximadamente 250 mil pessoas, a comunidade boliviana em São Paulo é o maior grupo estrangeiro do Brasil. Quase todos os imigrantes são de etnias indígenas, pois, apesar de representarem 70% da população boliviana, sempre foram marginalizadas no país. Dentre os que votaram em um dos oito consulados existentes em cidades brasileiras, 70% queriam a permanência de Morales.


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