Reforma da Previdência de SP é confisco salarial, diz deputado


26/11/2019 07:05 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Carlos Giannazi (ao microfone)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-11-2019/fg244499.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Para o líder do PSOL na Alesp, Carlos Giannazi, a reforma da Previdência estadual representa corte de direitos e confisco imediato de 3% sobre o salário dos servidores, cuja contribuição passará de 11% para 14%. A medida foi apresentada por Doria antes mesmo da promulgação da Emenda Constitucional 103, sendo que as regras que incidirão sobre Estados e municípios ainda estão em discussão no Congresso com a PEC paralela.

"Doria é mais realista do que o rei, e seu projeto é ainda pior que o de Bolsonaro. Precisamos cerrar fileiras com quem realmente está ao lado da população para barrar de vez essa reforma que, de tão perversa, já foi criticada até mesmo por deputados da base do governo", afirmou Giannazi em 19/11, durante ato promovido em frente à Alesp por diversas categorias do funcionalismo.

Conforme membros da Comissão Consultiva Mista do Iamspe, o governo pretende também aumentar a contribuição com o instituto de 2% para 3%, o que elevaria o confisco a 4%. "Doria prometeu para os trabalhadores da Segurança Pública o melhor salário do país. Mas o reajuste que deu não repõe nem mesmo a inflação, e dos 5% que deu, vai tomar 4% de volta. É mesmo um escárnio!"

Para os servidores da Educação, a situação é ainda mais grave, já que o governo não cumpre nem a data-base, nem a sentença judicial que determinou o reajuste de 10,15% referente ao piso nacional salarial. "Em vez disso, Doria apresenta um novo plano de carreira que retira todos os direitos de quem aderir."


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