Fechamento de salas impede matrículas na zona sul da capital


08/01/2020 07:01 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Carlos Giannazi em frente à escola<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-01-2020/fg246245.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O fechamento de salas e turnos, com consequente redução do número de vagas disponíveis nas escolas estaduais, tem impedido a matrícula de alunos em escolas próximas às suas casas. Essa política de sucateamento, adotada por sucessivos governos do PSDB em todo o Estado, atinge especialmente as escolas da Diretoria de Ensino Sul 3, responsável pela região de Capela do Socorro, Grajaú e Parelheiros, na zona sul de São Paulo.

A gravidade da situação pode ser medida pelo tamanho da fila que se formou em frente à EE José Geraldo de Lima, entre os bairros de Veleiros e Jd. Suzana, onde centenas de pais e mães ficaram acampadas desde 28/12 na tentativa de matricular seus filhos no início do ano. "Essas famílias passaram o Ano Novo em frente a uma escola pública. Isso demonstra falência da educação estadual", afirmou Carlos Giannazi (PSOL), que esteve no local no dia 2/1 conversando com as pessoas que se abrigavam da chuva sob tendas improvisadas. Para o deputado, não há dúvida de que a situação caótica foi causada pelo fechamento de salas na EE Beatriz Lopes e EE José Vieira de Moraes.

Outro problema grave está acontecendo no Jd. Apurá, onde foi inaugurado o conjunto habitacional Parque dos Búfalos, com 4 mil unidades. Apesar do evidente aumento de demanda, a EE Francisco Mourão continua fechando salas no período noturno e remanejando estudantes para o diurno, superlotando as salas e impedindo novas matrículas. A escola também fechou a única sala de leitura da região.


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