Confira os projetos voltados para área social aprovados na Alesp em 2019


10/02/2020 19:05 | Retrospectiva | Amanda Nascimento - Foto: Agência Alesp

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Solenidade Liberdade Religiosa<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2020/fg246959.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Audiência pública sobre pessoas desaparecidas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2020/fg246960.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Projeto aprovado prevê ações de combate ao uso de drogas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2020/fg246961.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Ao longo do ano passado, os parlamentares da Assembleia Legislativa de São Paulo aprovaram 13 projetos de lei que trazem benefícios no âmbito social para a população.

Para aprimorar a Política Estadual de Busca por Pessoas Desaparecidas foi aprovado o Projeto de Lei 672/19. A medida foi sancionada e deu origem à Lei estadual 17.208/19 de autoria do deputado Cezar (PSDB). De acordo com a iniciativa, as instituições de ensino da rede estadual devem consultar o cadastro de crianças e adolescentes desaparecidos antes da conclusão da matrí­cula. Se observada alguma inconsistência nos dados, as escolas devem contatar as autoridades competentes.

"Já existem várias leis que beneficiam a procura do desaparecido, mas não tem nenhuma que obrigue a escola a consultar o banco de dados de desaparecidos. Às vezes, a criança já foi encontrada e continua no banco de dados, então tem que dar baixa", comentou o autor da proposta.

Com foco na proteção da liberdade religiosa, os parlamentares aprovaram o Projeto de Lei 226/17, da deputada Leci Brandão (PCdoB). A proposta prevê penalidades administrativas aos atos discriminatórios motivados por questão religiosa, como qualquer ação violenta, negação de emprego ou proibição de permanência em espaços públicos.

"Nos últimos tempos têm ocorrido muitas agressões e situações de constrangimento com pessoas que são do candomblé e da umbanda. Não estou apenas pensando na minha religião, mas em todas. Esse projeto é para penalizar quem comete essas injustiças, pois a liberdade de credo é para todos", comentou a parlamentar autora da medida que foi sancionada e corresponde à Lei estadual 17.157/19.

Voltado ao combate às drogas foi acatada a Política sobre Drogas do Estado de São Paulo e o Fundo Estadual Antidrogas. De autoria do deputado Heni Ozi Cukier (Novo), o Projeto de Lei 783/19 foi sancionado e tornou-se a Lei 17.183/19. A iniciativa visa o desenvolvimento de ações para evitar o uso de substâncias ilícitas, além da reabilitação psicossocial e tratamento aos dependentes químicos. O texto prevê a criação do Fundo Estadual Antidrogas (Funead) com o intuito de financiar programas de prevenção ao uso de drogas, campanhas educativas, além do incentivo à atividades para crianças e adolescentes voltadas à cultura e esporte.

"Estamos trabalhando para que o Estado de São Paulo tenha sempre uma política sobre drogas, independente de quem seja o governante. O ponto é que as pessoas que consomem drogas de forma abusiva estão doentes e a sociedade perde dinheiro, produtividade e custa muito caro. A cada dólar gasto com prevenção são 4 dólares que a gente economiza com tratamento".


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