Ato em solidariedade a professor espancado pela tropa de choque


18/03/2020 14:53 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

Compartilhar:

Carlos Giannazi e Celso Giannazi<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2020/fg247950.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O deputado Carlos Giannazi e o vereador Celso Giannazi, ambos do PSOL, participaram em 11/3 do ato em solidariedade ao professor José de Jesus Cherrin realizado pela comunidade da EE Isaltino de Mello, na zona sul de São Paulo. O professor de física de 64 anos tornou-se o principal símbolo de resistência contra a farsa da reforma da previdência ao ter sido seriamente agredido pela tropa de choque da PM dentro das dependências da Alesp, em 3/3.

"Professor merece respeito e valorização, não as humilhações impostas por Doria", afirmou o deputado, sem deixar de responsabilizar o presidente da Assembleia, Cauê Macris (PSDB), por ter promovido a repressão policial. "Cherrin estava sentado no chão e não esboçou nenhum tipo de reação, mas foi covardemente espancado por um dos membros da tropa de choque. A violência foi tanta e tão covarde que até um PM da Casa tentou interceder por ele", relatou.

No início da semana, Cherrin havia sido recebido na Alesp por Carlos e Celso. Na ocasião, o professor mostrou os diversos hematomas em seu corpo, provocados por chutes e golpes de cassetete. Os parlamentares estão preparando um dossiê com todas as vítimas da tropa de choque para que seja encaminhado ao Ministério Público em representação contra Macris. "O país se converteu em um Estado policial para garantir as reformas neoliberais contra os direitos dos trabalhadores. Precisamos reagir à altura", explicou o deputado.


alesp